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Derrame ocular: causas e riscos

Derrame ocular: causas e riscos
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
3 min. de leitura

Descubra as causas, os riscos e como prevenir o derrame ocular

O derrame ocular, também conhecido como hiposfagma e hemorragia subconjuntival, é uma condição que pode parecer alarmante à primeira vista, mas geralmente é inofensiva. Ele ocorre quando pequenos vasos sanguíneos na parte branca do olho se rompem, causando uma mancha vermelha visível.

Embora não costume estar associado a problemas graves de saúde, é importante conhecer suas causas, seus sintomas e medidas preventivas. Neste artigo, abordaremos tudo o que você precisa saber sobre essa condição ocular.

O que é derrame ocular?

O derrame ocular é caracterizado pelo rompimento de vasos sanguíneos na esclera, a parte branca do olho. Esse rompimento provoca o vazamento de sangue para a superfície ocular, resultando em uma mancha vermelha ou áreas de coloração intensa. Apesar de sua aparência dramática, o derrame ocular geralmente não causa dor nem afeta a visão.

Essa condição pode acometer pessoas de todas as idades e costuma desaparecer sozinha em poucos dias ou semanas, sem necessitar de tratamento específico. Contudo, é recomendável consultar um médico em casos recorrentes ou associados a outros sintomas.

Atente-se aos fatores de risco do derrame ocular!

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O que causa o derrame ocular?

As causas do derrame ocular são variadas, abrangendo desde fatores simples até condições mais complexas. Algumas das causas mais comuns incluem:

  • Esforço físico: atividades como levantar peso, tossir ou espirrar com intensidade podem aumentar a pressão nos vasos sanguíneos dos olhos.
  • Traumas oculares: qualquer impacto ou atrito excessivo nos olhos pode levar ao rompimento dos vasos.
  • Hipertensão arterial: a pressão alta pode fragilizar os vasos sanguíneos, tornando-os mais suscetíveis a rupturas.
  • Uso de anticoagulantes: medicamentos como aspirina ou varfarina podem facilitar o sangramento ocular.
  • Condições sistêmicas: doenças como diabetes e distúrbios de coagulação também podem contribuir para o surgimento do quadro.

A identificação da causa é essencial para prevenir futuros episódios e garantir que não haja condições mais graves por trás do problema.

Quais são os sintomas mais comuns do derrame ocular?

Os sintomas de derrame ocular incluem a presença de uma mancha vermelha na parte branca do olho, que pode variar em tamanho e intensidade. Embora raramente cause dor, algumas pessoas podem sentir um leve desconforto na região afetada. Em alguns casos, há também maior sensibilidade à luz, com queixas de incômodo diante de luzes fortes. Diferentemente de infecções oculares, o derrame ocular não apresenta secreção associada.

Quais são os perigos de ter derrame ocular?

Embora o derrame ocular geralmente seja inofensivo, ele pode, em alguns casos, indicar problemas de saúde subjacentes. Entre os possíveis perigos, estão a hipertensão arterial não controlada, que pode ser um sinal de pressão alta perigosa, e os distúrbios de coagulação, já que sangramentos frequentes podem apontar para condições mais graves.

Portanto, a ocorrência frequente de derrames oculares merece avaliação médica detalhada para identificar e tratar possíveis causas subjacentes.

Como ocorre o diagnóstico de derrame ocular?

O diagnóstico de derrame ocular é realizado principalmente por meio de um exame clínico, onde o oftalmologista avalia o histórico do paciente e faz uma inspeção visual detalhada do olho.

Em casos específicos, exames complementares podem ser solicitados, como a medição da pressão arterial para identificar hipertensão, além de exames de sangue para avaliar possíveis problemas de coagulação ou outras condições sistêmicas. Com base nessas informações, o médico pode determinar se o derrame ocular é um episódio isolado ou parte de um problema maior.

Quais os tipos de prevenção do derrame ocular?

Embora o derrame ocular não seja totalmente evitável, algumas medidas ajudam a reduzir os riscos:

  • Controle da pressão arterial.
  • Proteção dos olhos, evitando traumas com o uso adequado de óculos em atividades de risco.
  • Cuidado com esforços excessivos, como ao tossir, espirrar ou levantar pesos.
  • Consulta regular ao oftalmologista, com a realização de exames de rotina, para ajudar a identificar problemas antes que se tornem graves.

Ademais, manter uma boa saúde geral e uma dieta equilibrada auxilia na prevenção de diversas condições, incluindo o derrame ocular.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)

Clínica de Olhos

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