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Exame de potencial de acuidade macular (PAM)

Exame de potencial de acuidade macular (PAM)
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Considerado um dos mais básicos exames oftalmológicos, o teste permite avaliar o potencial de visão de cada paciente

O que é o exame de potencial de acuidade macular (PAM)?

Como podemos interpretar a partir do próprio nome deste método avaliativo oftalmológico, o exame de potencial de acuidade macular, também conhecido pela sigla PAM, é uma metodologia que tem como objetivo avaliar o potencial da visão de cada paciente.

Em resumo, podemos dizer ainda que o exame de potencial de acuidade macular costuma ser solicitado pelos médicos para pacientes que estão se preparando para a realização da cirurgia de catarata. No entanto, o exame também pode ser necessário em outras situações, como veremos melhor neste conteúdo. Boa leitura!

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Como é feito o exame de potencial de acuidade macular (PAM)?

Em primeiro lugar, vamos compreender, em detalhes, como é realizado o exame de potencial de acuidade macular, também conhecido como PAM ou exame de potencial de acuidade visual.

Esse teste pode ser feito por um oftalmologista ou até mesmo por um auxiliar de oftalmologia. No exame padrão, é utilizada a Tabela de Snellen, que é formada por múltiplas linhas e letras, cujos tamanhos são gradualmente reduzidos. O paciente deve conseguir ler, corretamente, a uma certa distância. É assim que é determinada a sua acuidade visual.

A tabela utilizada pelo exame de potencial de acuidade macular é marcada por dois números. O primeiro determina a distância, em pés, entre o quadro fixado e o paciente, enquanto o segundo simboliza a fileira menor das letras que precisa ser lida pelo indivíduo. É convencionado que a distância entre tabela e paciente seja de seis metros, ou de 20 pés.

De tal forma, quando é marcado 20/40, temos o entendimento de que uma pessoa precisa ser capaz de enxergar a fileira 40 a 6 metros de distância. A visão 20/20 é considerada normal pelos oftalmologistas. Vale destacar que os médicos também podem fazer uso de equipamentos especiais e mais modernos, como o Potencial de Acuidade Macular (PAM), que é a laser.

Qual a função desse exame?

A expressão “acuidade” significa, em outras palavras, uma grande capacidade de percepção. No campo oftalmológico, o exame de potencial de acuidade macular existe para analisar a própria capacidade de visão de uma pessoa, ou seja, o quanto ela consegue enxergar as formas, letras, cores, tamanhos e símbolos com maior nitidez.

Em resumo, o exame de potencial de acuidade macular é o teste mais convencional para que o médico consiga identificar a capacidade funcional de visão de um paciente. Quanto melhor for o resultado, maior será a habilidade dessa pessoa em conseguir enxergar com clareza e perfeição.

Uma vez que o exame detecte uma função de visão mais baixa, é comum que o oftalmologista solicite outros métodos avaliativos mais complexos, de modo a investigar a origem do problema e, assim, corrigi-lo. Na maior parte das vezes, entretanto, a indicação de óculos já é suficiente para que as disfunções sejam corrigidas.

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Quem é indicado para fazer o exame?

O exame de potencial de acuidade macular é considerado um teste simples e de baixa complexidade, sendo muito recomendado por oftalmologistas em avaliações iniciais. Também é um exame recorrente na medicina do trabalho e conduzido até mesmo por clínicos gerais em consultas médicas admissionais – ou seja, quando um funcionário é contratado por uma empresa.

Os exames demissionais ou de rotina, também comuns dentro do universo da medicina do trabalho, costumam solicitar o exame de potencial de acuidade macular, como forma de identificar se o trabalhador apresenta algum tipo de déficit de visão que poderia trazer riscos a ela mesma ou a seus companheiros de trabalho.

O exame é especialmente recomendado na avaliação de pessoas que exercem atividades remuneradas ligadas à condução de veículos, como motoristas particulares, taxistas, condutores de ônibus, caminhoneiros e entregadores.

Vale destacar que este exame costuma ser item obrigatório para a emissão da carteira nacional de habilitação de qualquer indivíduo.

A baixa acuidade visual pode acontecer por diversas consequências, sendo elencadas a seguir:

  • Um decréscimo da visão periférica;
  • Perda da visão das cores;
  • Incapacidade ou perda de aptidão do olho para se ajustar à luz, ao contraste ou ao brilho;
  • Potencial surgimento de distúrbios de refração, como miopia, astigmatismo, ceratocone ou hipermetropia.

O exame de potencial de acuidade macular ainda é constantemente realizado em crianças, pois permite detectar precocemente possíveis alterações, de modo a impedir o agravamento de problemas oftalmológicos na fase adulta do indivíduo.

Contudo, para que o médico possa avaliar a visão de um modo mais amplo e complexo, costuma ser necessário, junto com a acuidade visual, examinar a visão para as cores, a visão periférica e a percepção da profundidade. Para tanto, o médico pode solicitar exames diversos, como o de movimentos oculares, a fundoscopia, a tonometria, entre outros.

Em síntese, o exame é o realizado como “porta de entrada” na bateria de avaliações oftalmológicas. Ele é o primeiro a indicar para o médico se o paciente pode estar apresentando algum problema mais crítico de visão. Muitas pessoas não percebem que possuem uma visão ruim antes da realização desse método avaliativo, por exemplo.

Como se preparar para o exame?

É comum que pacientes temam a realização de testes oftalmológicos, já que estes, em geral, costumam exigir a dilatação da pupila através da aplicação de colírios – o que pode deixar a vista turva e embaçada por um tempo após a conclusão da avaliação.

Todavia, o exame de potencial de acuidade macular não requer nenhum preparo prévio. Trata-se de um teste simples, rápido e indolor, realizado em pouco tempo – em geral, em 15 minutos.

Para entender mais sobre o exame de potencial de acuidade macular, envie uma mensagem para a Clínica de Olhos agora mesmo e agende a sua consulta.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

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