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Conjuntivite
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
6 min. de leitura

Inflamação na membrana que recobre o globo ocular deve ser tratada de acordo com seus agentes causadores

A conjuntivite é uma doença caracterizada pela inflamação ou infecção da conjuntiva, uma membrana fina e transparente sobre a parte interior das pálpebras e do globo ocular. A doença pode atingir pessoas de qualquer idade e, na maioria dos casos, acomete os dois olhos.

Muito conhecida por sua forma de contágio principalmente pelo contato direto e indireto com pessoas doentes, a conjuntivite tem como sintoma mais comum a vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos. Outros sintomas podem ser observados dependendo da causa e da gravidade da doença, e costumam durar até cerca de 15 dias.

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Tipos de conjuntivite

Vários fatores podem levar à inflamação característica da conjuntivite. Nesse sentido, a doença tem como tipos mais frequentes: viral, bacteriana e alérgica.

Conjuntivite viral

A conjuntivite viral é o tipo mais comum da doença, causado principalmente pelo adenovírus. A maioria dos casos de conjuntivite viral não necessitam de tratamento específico (a não ser para aliviar os sintomas), uma vez que a doença costuma se resolver sozinha num período de até 10 dias.

Conjuntivite bacteriana

Parte dos casos de conjuntivite pode ser causada pela infecção por bactérias. Diversas espécies podem causar a doença, sendo Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus sp as mais comuns. Nesses casos, a doença deve ser tratada com o uso de colírios antibióticos e outros medicamentos.

Conjuntivite alérgica

Esse tipo se manifesta quando a irritação da membrana conjuntiva ocorre a partir de uma reação alérgica causada pelo contato com substâncias específicas. Ao contrário dos tipos viral e bacteriano, a conjuntivite alérgica não é transmissível.

Causas e fatores de risco da conjuntivite

Como vimos, a conjuntivite pode ser causada por diversos fatores, como vírus, bactérias e contato com substâncias irritativas. Para evitar a doença, desse modo, é importante ficar atento a alguns fatores de risco, tais como:

  • Baixa imunidade;
  • Alergia a substâncias que podem estar presentes no ar;
  • Uso constante de lentes de contato;
  • Proximidade ou cuidados com pessoas com conjuntivite viral ou bacteriana;
  • Doenças autoimunes;
  • Outras doenças virais, como herpes, gripe e covid-19.

Veja com clareza: dê adeus a conjuntivite

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Sinais e sintomas da conjuntivite

Os principais sintomas da conjuntivite são a vermelhidão, ardência, coceira e lacrimejamento dos olhos. Algumas pessoas também relatam sensação incômoda ao mexer, abrir e fechar os olhos. Dor nos olhos e inchaço nas pálpebras também podem ser notados.

No caso da bacteriana, é comum que haja também uma secreção purulenta que cause a sensação de que os olhos estão “colados”. Esse tipo de secreção pode estar presente em alguns casos do tipo viral. Na conjuntivite viral, também pode haver sintomas como tosse, espirros e dor de garganta.

É importante salientar que a conjuntivite não causa alterações visuais além de um certo grau de fotofobia (aversão à luz), causada principalmente pelo aumento da sensibilidade ocular.

Diagnóstico da conjuntivite

O diagnóstico da conjuntivite é clínico, isto é, pode ser feito pelo médico oftalmologista no próprio consultório a partir da história clínica do paciente e de exames realizados no ambiente para descartar possíveis outras doenças com manifestações semelhantes.

Durante a consulta, o oftalmologista também deverá fazer uma análise detalhada dos sintomas relatados pelo paciente para determinar o tipo, uma vez que o estabelecimento do tratamento depende dessa diferenciação.

Tratamento da conjuntivite

O tratamento da conjuntivite consiste, basicamente, em livrar o corpo dos agentes causadores e aliviar os sintomas da doença. No entanto, como já mencionado, ele depende da determinação da causa da doença.

Conjuntivites virais não precisam ser tratadas com medicamentos específicos que eliminem o vírus. A grande maioria dos casos se resolve sozinha em um período de 7 a 10 dias, dependendo de características individuais do paciente.

Dessa forma, nesses casos, o tratamento é centrado no alívio dos sintomas. Manter a higiene dos olhos, utilizar óculos escuros para aliviar a fotofobia e colírios anti-inflamatórios para aliviar a dor e a irritação são exemplos de recomendações que podem ser feitas.

Já nos casos de bacteriana, o tratamento deve, além do alívio dos sintomas, focar na eliminação do agente causador. Para isso, são utilizados medicamentos antibióticos, na forma de colírios e pomadas oftálmicas.

A conjuntivite alérgica, por sua vez, deve ser tratada com foco na identificação do agente causador para que sejam elaboradas estratégias que evitem novas contaminações. Uma vez identificada a causa, a melhora costuma ser rápida. O uso de colírios específicos para irritações de origem alérgica pode ser recomendado para aliviar os sintomas.

Prevenção da conjuntivite

Uma das características mais difundidas da conjuntivite é seu poder de contaminação. As formas viral e bacteriana são muito transmissíveis, e, por isso, é muito importante ter atenção a cuidados para evitar a contaminação, tais como:

  • Evitar abraços, beijos e outros tipos de contato muito próximo, com pessoas que tenham apresentado algum sintoma da doença recentemente;
  • Evitar aglomerações;
  • Não coçar os olhos;
  • Lavar as mãos e o rosto frequentemente;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas, talheres, maquiagem, itens de higiene e roupas de cama;
  • Fazer uso de lenços de papel e não de pano;
  • Manter a higiene adequada das lentes de contato.

No caso da alérgica, que não é transmissível de pessoa para pessoa, a principal recomendação de prevenção é identificar e adotar meios de evitar contato com substâncias que possam causar a irritação.

Prognóstico e possíveis complicações da conjuntivite

Como mencionado anteriormente, a maioria das pessoas com conjuntivite viral costuma ter uma boa recuperação após alguns dias. Com o tratamento adequado, casos do tipo bacteriano também podem ter boa recuperação. Já os casos de conjuntivite alérgica, na maioria das situações, melhoram rapidamente após o afastamento do fator causador.

No entanto, é importante ter em mente que a conjuntivite pode se agravar. Lesões e doenças da córnea, como a úlcera, são complicações comuns da doença não tratada adequadamente. Essas lesões podem ser causadas tanto pelo agravamento da doença, quanto pelo uso inadequado de colírios e outros medicamentos, além do hábito de coçar os olhos constantemente.

Outra complicação da conjuntivite costuma estar relacionada ao seu tipo alérgico. Dependendo do fator causador da inflamação da membrana, pode ocorrer, com o passar do tempo, acometimento importante da visão.

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Fontes:

Ministério da Saúde;

Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica;

Conselho Brasileiro de Oftalmologia;

MD Saúde;

Manual MSD.

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