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Retinopatia diabética: sintomas, causas e tratamento

Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
4 min. de leitura

Condição progressiva e silenciosa, a retinopatia diabética pode levar à cegueira se não for diagnosticada e tratada a tempo

A retinopatia diabética é uma das principais causas de perda de visão no mundo, especialmente entre adultos em idade produtiva. Essa condição afeta os vasos sanguíneos da retina e está diretamente ligada ao controle inadequado do diabetes.

Por isso, conhecer os sintomas, causas e formas de tratamento é essencial para preservar a saúde ocular e garantir mais qualidade de vida aos pacientes diabéticos.

O que é a retinopatia diabética?

A retinopatia diabética é uma complicação ocular causada pelos níveis elevados de glicose no sangue. O excesso de açúcar danifica os pequenos vasos sanguíneos da retina, que é a parte do olho responsável por captar a luz e transformá-la em sinais para o cérebro.

Com o tempo, essa lesão pode causar inchaço, sangramentos e até descolamento da retina, levando à perda de visão.

A retinopatia diabética é progressiva e, em estágios avançados, pode resultar em cegueira por diabetes. Existem dois tipos principais: a não proliferativa, que é o estágio inicial, e a proliferativa, que é mais grave e envolve o crescimento anormal de novos vasos na retina.

Sintomas da retinopatia diabética

Nos estágios iniciais, a retinopatia diabética pode não apresentar sintomas perceptíveis, o que torna o acompanhamento oftalmológico ainda mais importante. Com a progressão da doença, os sintomas podem incluir:

  • Visão embaçada;
  • Dificuldade para enxergar à noite;
  • Manchas escuras ou pontos flutuantes no campo de visão;
  • Visão que vai e volta;
  • Perda parcial ou total da visão.

A identificação precoce dos sintomas é muito importante para evitar complicações do diabetes. Elas podem comprometer a visão permanentemente.

Causas da retinopatia diabética

A retinopatia diabética é causada principalmente pelo controle inadequado do diabetes ao longo dos anos. A hiperglicemia constante danifica os vasos sanguíneos da retina, tornando-os frágeis e propensos a vazamentos.

Além do mais, há outros fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença, como hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol, tabagismo, tempo prolongado desde o diagnóstico do diabetes e gravidez em mulheres com diabetes.

Todos esses elementos aumentam as chances de surgimento da condição, reforçando a necessidade de manter um estilo de vida saudável e um controle rigoroso do quadro clínico.

Diagnóstico da retinopatia diabética

O diagnóstico da retinopatia diabética é feito por meio de exames oftalmológicos especializados. O mais comum é o mapeamento de retina, que permite a visualização detalhada dos vasos sanguíneos e possíveis alterações.

Em alguns casos, o oftalmologista pode solicitar exames complementares, como a angiofluoresceinografia, que utiliza um contraste para analisar o fluxo nos vasos, e a tomografia de coerência óptica (OCT), que examina as camadas da retina em alta resolução.

Mesmo que não haja sintomas, o acompanhamento regular é indispensável para detectar precocemente qualquer alteração.

Tratamento da retinopatia diabética

O tratamento da retinopatia diabética varia conforme o estágio da doença. Nos casos iniciais, a estabilização da glicemia e o controle da pressão arterial e do colesterol podem ser suficientes para evitar a progressão.

Em estágios mais avançados, pode ser necessário realizar procedimentos como aplicação de laser (fotocoagulação) para selar vasos com vazamento, injeções intraoculares de medicamentos que reduzem o inchaço na retina ou cirurgias como a vitrectomia, indicada quando há sangramentos ou descolamento da retina.

Prevenção da retinopatia diabética

A principal forma de prevenir a retinopatia diabética é manter o diabetes sob controle. Isso significa adotar hábitos saudáveis, que incluem uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, abandono do cigarro e uso correto dos medicamentos prescritos.

Ainda nesse sentido, é necessário que se monitorem, com frequência, os níveis de glicose, a pressão arterial e o colesterol. O controle desses fatores reduz consideravelmente o risco de desenvolver alterações na retina.

Cuidados e acompanhamento para portadores de diabetes

Para quem tem diabetes, é preciso adotar cuidados com a retina desde o diagnóstico da doença. Isso envolve realizar exames oftalmológicos periódicos, mesmo sem sintomas, pois alterações visuais podem surgir de forma silenciosa.

Além do oftalmologista, o paciente deve manter um acompanhamento multidisciplinar com endocrinologista, nutricionista e outros profissionais da saúde. Esse cuidado conjunto garante melhores resultados no controle da doença e na preservação da saúde ocular.

Agende sua consulta com a Clínica de Olhos: https://www.clinicaolhosdarciosilveira.com.br/agendar-consulta/.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia;

Biblioteca Virtual em Saúde.

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