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Hipermetropia: causas, sintomas e tratamentos

Hipermetropia: causas, sintomas e tratamentos
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
6 min. de leitura

Conheça tudo sobre essa doença oftalmológica, capaz de afetar a capacidade dos olhos em focarem objetos próximos

A hipermetropia é um problema de visão que afeta a capacidade dos olhos de focalizar objetos próximos de forma adequada. Nas pessoas com essa condição, a imagem dos objetos é formada atrás da retina, em vez de se formar diretamente sobre ela. Isso ocorre porque ou o globo ocular é muito curto ou a córnea tem uma curvatura mais plana do que o normal.

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Tipos de hipermetropia

Existem três tipos distintos de hipermetropia, cada qual com suas respectivas características e especificidades. Abaixo, falaremos um pouco melhor sobre cada um deles.

Hipermetropia axial

É o tipo mais comum e ocorre quando o globo ocular é mais curto do que o normal, fazendo com que a imagem se forme atrás da retina. Essa condição geralmente é hereditária e pode estar presente desde o nascimento.

Hipermetropia refracional

Nesse tipo, a córnea ou o cristalino têm uma curvatura mais plana do que o ideal, o que também leva a uma formação inadequada da imagem na retina. A hipermetropia refracional pode estar associada a outras condições oftalmológicas, como o astigmatismo.

Hipermetropia de acomodação

Esse tipo ocorre principalmente em pessoas mais jovens, cujo cristalino tem dificuldade em mudar de forma para focar objetos próximos com clareza. Como resultado, a visão de perto pode ficar turva ou desfocada.

Veja com clareza: dê adeus a hipermetropia

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Causas e fatores de risco da hipermetropia

A hipermetropia é um problema de visão comum que pode afetar pessoas de todas as idades. Suas causas estão relacionadas principalmente à anatomia do olho e à forma como a luz é focalizada na retina.

A principal causa da hipermetropia é a deformação do globo ocular. Em indivíduos hipermetropes, o globo ocular tende a ser mais curto do que o normal ou a córnea e o cristalino têm uma curvatura mais plana do que o ideal. Essas alterações impedem que a luz se focalize corretamente na retina, fazendo com que a imagem se forme atrás da retina, em vez de diretamente sobre ela.

Além disso, a hipermetropia pode ter uma predisposição genética, o que significa que é mais comum em pessoas cujos pais ou familiares também apresentam essa condição. Fatores de risco incluem histórico familiar de hipermetropia, idade avançada e certas doenças oculares, como catarata ou glaucoma. Essa condição também pode estar associada a enfermidades sistêmicas, como diabetes, que podem afetar a saúde ocular.

Sinais e sintomas da hipermetropia

Abaixo, listaremos alguns dos sintomas mais comuns e característicos da hipermetropia. Ao senti-los, a recomendação é buscar orientação médica o mais rápido possível.

  • Visão embaçada ou desfocada ao tentar ler ou olhar objetos próximos;
  • Dificuldade para focar em objetos próximos, resultando em fadiga ocular ao realizar atividades como leitura, escrita ou uso de dispositivos eletrônicos;
  • Visão turva ao tentar ver detalhes de objetos próximos;
  • Esforço excessivo para enxergar com nitidez, podendo levar a dores de cabeça;
  • Desconforto ocular e sensação de cansaço visual após atividades que exigem foco em objetos próximos;
  • Visão mais nítida a distâncias maiores, como enxergar placas de rua ou objetos distantes com mais facilidade do que os próximos.

Diagnóstico da hipermetropia

O diagnóstico da hipermetropia é realizado por um oftalmologista, um médico especializado em avaliar a saúde ocular. Durante a consulta, o especialista conduz uma série de exames e testes visuais para avaliar a acuidade visual do paciente.

O exame de refração é especialmente importante para determinar o grau de hipermetropia, que mede a quantidade de correção necessária para que a visão fique nítida. Nesse exame, o paciente é solicitado a ler letras ou números em uma tabela à distância e próxima, enquanto o oftalmologista ajusta as lentes até encontrar a melhor correção para a visão.

Além disso, o oftalmologista pode utilizar outros equipamentos, como o retinoscópio ou o autorefrator, para obter medidas mais precisas do grau de hipermetropia. O exame também pode incluir a dilatação das pupilas para examinar o fundo do olho e verificar a saúde ocular geral. O diagnóstico adequado é essencial para garantir que o tratamento seja adequado e que o paciente receba as lentes corretivas necessárias para corrigir a hipermetropia.

Tratamento da hipermetropia

O tratamento da hipermetropia visa corrigir a dificuldade de enxergar objetos próximos com clareza. O método mais comum e eficaz para corrigir a hipermetropia é o uso de óculos ou lentes de contato com lentes convergentes, que ajudam a focalizar a luz corretamente na retina.

As lentes convergentes são mais espessas no centro e mais finas nas bordas, o que compensa a deficiência de foco dos olhos hipermetropes, permitindo que a imagem se forme na retina e proporcionando uma visão mais nítida de objetos próximos. Os óculos ou lentes de contato são prescritos pelo oftalmologista após o diagnóstico adequado e a medição do grau de hipermetropia.

Para algumas pessoas, especialmente aquelas com hipermetropia leve, a correção visual pode não ser necessária em todas as situações, mas pode ser recomendada para atividades que exijam foco em objetos próximos por períodos prolongados, como leitura ou uso de dispositivos eletrônicos. Além disso, a correção desse problema ocular é importante para evitar fadiga ocular e desconforto visual ao realizar tarefas diárias.

Em casos de hipermetropia mais acentuada ou em situações específicas, como quando a correção com óculos ou lentes de contato não é suficiente, a cirurgia refrativa pode ser considerada.

Existem diferentes procedimentos cirúrgicos, como LASIK ou PRK, que alteram a curvatura da córnea para melhorar o foco visual e reduzir ou eliminar a dependência de óculos ou lentes de contato. No entanto, a decisão de realizar uma cirurgia refrativa deve ser tomada em conjunto com o oftalmologista, levando em consideração a saúde ocular geral do paciente e seus objetivos visuais.

Prevenção da hipermetropia

A hipermetropia não pode ser prevenida porque é geralmente causada por características anatômicas do olho, como o tamanho do globo ocular ou a curvatura da córnea. No entanto, é essencial realizar exames oftalmológicos regulares, especialmente em crianças em idade escolar, para detectar precocemente problemas de visão, incluindo a hipermetropia.

A detecção precoce permite que o tratamento adequado seja iniciado, caso necessário, garantindo uma correção adequada e evitando complicações visuais futuras. Além disso, adotar hábitos de leitura e uso de dispositivos eletrônicos com boa iluminação e em posições adequadas pode ajudar a reduzir o esforço visual e prevenir a fadiga ocular, proporcionando maior conforto durante as atividades diárias.

Prognóstico e possíveis complicações

O prognóstico para a hipermetropia é geralmente bom, especialmente quando a condição é diagnosticada precocemente e corrigida adequadamente com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, quando necessário.

Com a correção visual apropriada, os sintomas da hipermetropia, como visão embaçada de perto e fadiga ocular, são significativamente reduzidos, permitindo que as pessoas possam realizar suas atividades diárias com mais conforto e facilidade.

A correção também ajuda a prevenir possíveis complicações a longo prazo, como dores de cabeça frequentes ou dificuldades no aprendizado em crianças que não conseguem enxergar com nitidez durante a leitura.

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Fonte:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

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