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Mapeamento de retina

Mapeamento de retina
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Exame fundamental para a detecção precoce de muitas patologias, o mapeamento de retina pode ser feito por pacientes de todas as idades.

O que é o mapeamento de retina?

O mapeamento de retina é um exame oftalmológico que tem como objetivo analisar de forma detalhada todo o fundo do olho — periferia da retina, nervo óptico, região macular, e os vasos da retina (artérias e veias).

Trata-se de um exame seguro, que é realizado com o auxílio de um aparelho chamado Oftalmoscópio Indireto, que projeta um feixe de luz no fundo do olho e permite que o médico observe toda a área da retina.

Com o auxílio do mapeamento de retina, é possível que o médico identifique uma série de doenças oculares, possibilitando assim diagnósticos precisos e tratamento imediato quando necessário.

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Para que serve o exame?

O mapeamento de retina é um exame oftalmológico que permite a identificação prévia de lesões e alterações causadas por doenças oculares ou sistêmicas que provocam danos na região da retina.

As patologias oftalmológicas que podem ser diagnosticadas por este exame são diversas e podemos citar como exemplos:

  • Descolamento de retina;
  • Retinopatia diabética;
  • Retinopatia hipertensiva;
  • Tumores oculares (como o retinoblastoma e o melanoma de coroide);
  • Doenças da mácula (degeneração macular relacionada à idade — DMRI, buraco macular);
  • Doenças do vítreo;
  • Retinopatia do prematuro.

Como é feito o mapeamento de retina?

O mapeamento de retina é um exame simples e seguro, com duração média de 20 minutos. Quando há indicação para sua realização, este exame é feito durante a consulta com o oftalmologista e não causa dor ao paciente. Na sua realização, o médico conta com o auxílio de um aparelho conhecido como oftalmoscópio binocular indireto e de lentes acessórias.

Na sequência, é projetado um feixe de luz no fundo do olho, o que possibilita ao especialista observar toda a região da retina.

Desta forma, o médico pode analisar possíveis alterações e, quando necessário, solicitar outros exames complementares. A depender do resultado do exame, o oftalmologista poderá definir a conduta médica mais indicada para o caso, como uso de medicamentos, encaminhamento para procedimento cirúrgico e acompanhamento trimestral ou semestral do caso.

Para realizar este exame, é necessária a dilatação da pupila do paciente a partir da aplicação de colírios ainda na consulta. Por isso, é fundamental realizar o mapeamento de retina em um dia que o indivíduo esteja com um acompanhante na consulta. Isto porque o colírio utilizado para dilatar a pupila faz com que o indivíduo apresente uma visão turva, com limitações visuais, impossibilitando o paciente de dirigir por algumas horas — daí a necessidade do acompanhante.

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Quanto tempo dura a dilatação da pupila?

A dilatação da pupila provocada pela aplicação do colírio durante o mapeamento de retina pode ter efeito que dura entre quatro e seis horas.

Isto vai depender do tipo de colírio aplicado, da concentração do medicamento e até mesmo da suscetibilidade de cada paciente à substância medicamentosa.

Quando é indicado?

O mapeamento de retina pode ser feito por pacientes de todas as faixas etárias. Mesmo aqueles que não possuem nenhuma doença ocular pré-existente necessitam realizar o exame com certa periodicidade. Em geral, o mapeamento de retina é ainda mais importante para indivíduos com as seguintes características:

  • Pacientes com mais de 40 anos;
  • Pacientes que apresentam alta miopia;
  • Que possuem patologias crônicas (como hipertensão arterial ou diabetes);
  • Que tenham sofrido traumas ou lesões na região dos olhos;
  • Que apresentam histórico familiar ou pessoal de deslocamento de retina;
  • Que consomem determinados tipos de medicamentos tóxicos para a retina, como a hidroxicloroquina, isotretinoína ou tamoxifeno.

Assim sendo, por meio do mapeamento de retina, o médico pode detectar possíveis alterações na região ocular, diagnosticando precocemente algumas doenças oftalmológicas e recomendando um tratamento imediato.

Com este exame, podem ser identificadas alterações causadas pelo glaucoma, como o aumento da escavação do nervo óptico — e é sempre importante ressaltarmos que o glaucoma é o principal causador dos casos de cegueira irreversível no mundo. Trata-se, geralmente, de uma doença silenciosa e que pode levar anos para causar sintomas que comprometam a visão. É justamente a partir de checkups oftalmológicos periódicos que podemos identificar o glaucoma precocemente, possibilitando o tratamento imediato para controle desta patologia.

O mapeamento de retina também é recomendado para bebês prematuros, nascidos com 32 semanas — ou menos — de gestação, ou com peso igual ou inferior a 1,5kg. Crianças cujas mães tenham sofrido com infecções como rubéola e toxoplasmose durante a gravidez também precisam ser submetidas ao exame.

O fato de o bebê nascer prematuro ou com baixo peso pode favorecer a retinopatia da prematuridade, doença capaz de afetar os vasos sanguíneos da retina do recém-nascido.

Vale lembrar que o teste do olhinho deve ser realizado pelo pediatra neonatologista já na maternidade e, havendo suspeita de alguma alteração ocular, o recém-nascido deverá ser encaminhado para o oftalmologista.

Quais patologias o exame pode detectar?

São muitas as doenças que podem ser identificadas pelo mapeamento de retina. Dentre elas, podemos citar a hipertensão arterial, já que este exame ajuda a analisar os vasos sanguíneos da retina. A pressão alta pode provocar inchaço do nervo óptico ou até mesmo descolamento da retina.

Diabetes também pode ser diagnosticada com o auxílio deste teste ocular. Esta doença metabólica pode trazer como consequência o aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos presentes nos olhos, causando um extravasamento de plasma e de sangue na região.

As doenças reumáticas também podem ser identificadas com o auxílio do mapeamento de retina. Em geral, pacientes com quadros reumáticos necessitam do uso contínuo de medicações que afetam a retina.

Por fim, doenças críticas de ordem oftalmológica, como a catarata e o glaucoma, são algumas das principais investigações realizadas por especialistas durante a realização deste exame. Quando não tratadas precocemente, estas enfermidades podem causar a perda progressiva de visão e no do glaucoma, até mesmo a cegueira permanente.

Os cuidados com os olhos e o tratamento de doenças que acometem esses órgãos são de responsabilidade da Oftalmologia. Entre em contato e agende sua consulta.

 

Fontes:

Sociedade Brasileira de Oftalmologia

SBRV – Sociedade Brasileira de Retina e Vitreo

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